O Brasil é é um dos países com mair área litorânea e rede fluvial do mundo, e como tal, possui diversas cidades e lugares marcados pelas belezas de suas praias, rios e lagos. Suas maiores capitais encontram-se no costa litorânea ou no curso de algum rio e são cercadas por quilômetros de praias como a nossa querida cidade de Salvador. Assim, os banhos de mar (e de rio também) são atividades de lazer muito comuns no Brasil para todas as idades, principalmente, Crianças e Adolescentes. Por isso, uma vasta extensão de praias e o contato constante com as águas, gera uma preocupação relevante com um agravo de risco á saúde relativo a essa situação no Brasil: o Afogamento.
Segundo Szpilman (2000), o Afogamento (drowning em inglês) é definido como resultado de asfixia por imersão ou submersão em qualquer meio líquido, provocado pela entrada de água em vias aéreas, dificultando parcialmente ou por completo a ventilação ou a troca de oxigênio com o ar. Em outras palavras, o ato de (se) afogar é proveniente da incapacidade de respiração quando uma pessoa está imersa ou submersa em meio líquido o que necessariamente é provocado pela entrada de água em seu sistema respiratório. Portanto, tudo o meio composto por água capaz de submeter uma pessoa ao afogamento pode se tornar um ambiente de risco, é o caso das praias, rios, lagos, represas, piscinas e até quedas d'água como nos chuveiros caseiros, por exemplo.

Assim, ambientes públicos formados por água em que as pessoas utilizam para lazer, trabalho e/ou afazeres domésticos devem ser locais de vigilância para a saúde pública já que se configuram como ambientes passíveis ao risco de afogamento. Isso porque pessoas de todas os tipos tem contato com os meios aquáticos e automaticamente estão exposta ao afogamento que pode ser desencadeado por muitos aspectos de insegurança relativos as características do local (profundidade, correnteza, força motriz, etc), aos comportamentos pessoais e à própria falta de vigilância. Nesse sentido, a comunicação do risco de afogamento é uma medida extremamente importante para a prevenção desse agravo sendo, portanto, uma ação que deve ser planejada pelo serviço de saúde.
Alguns estudos trazem os chamados antecedentes de risco que evidenciam o afogamento como agravo à saúde, pois há um risco iminente de morte, e mesmo se o indivíduo sobreviver, entre os traumas, é um dos que mais causa impacto psicossocial; além disso, a maior parte dos afogamentos ocorre por causas não intencionais e apresenta diversos fatores (ou comportamentos) de risco como o uso de álcool, pessoas menores de 14 anos, baixo nível econômico, baixa escolaridade, falta de supervisão entre outros. Tais estudos evidenciam também que no Brasil, o afogamento é uma das principais causas de morte em crianças e adultos jovens, é estimado que 94% da informação dos incidentes aquáticos seja desconhecida e, devido a possuir uma das maiores áreas espalhada e utilizável durante o ano todo, produz o maior nº de resgastes aquáticos do planeta.

Todas essas informações servem de base para mostrar a importância da comunicação do risco de afogamento. Isso porque, apesar de possuir diversas formas de acontecer, o afogamento pode ser evitado ao se estabelecer um plano em que as pessoas fiquem cientes desse agravo. Com isso, depois de reconhecermos que as crianças e adolescentes são os mais sujeitos ao afogamento, o nosso Plano de Comunicação de Risco é objetivado para propor ações em função desse público-alvo. Essas ações tem o propósito de demonstrar, informar e instruir sobre os riscos que podem provocar o afogamento e o enfoque é discutir práticas e estratégias, propor mudanças que influenciem no comportamento das pessoas e contribuir com a prevenção do afogamento em praias, rios, represas e piscinas.
Referência:
David Szpilman. Afogamento .Rev Bras Med Esporte Vol. 6, Nº 4 – Jul/Ago, 2000.
Segundo Szpilman (2000), o Afogamento (drowning em inglês) é definido como resultado de asfixia por imersão ou submersão em qualquer meio líquido, provocado pela entrada de água em vias aéreas, dificultando parcialmente ou por completo a ventilação ou a troca de oxigênio com o ar. Em outras palavras, o ato de (se) afogar é proveniente da incapacidade de respiração quando uma pessoa está imersa ou submersa em meio líquido o que necessariamente é provocado pela entrada de água em seu sistema respiratório. Portanto, tudo o meio composto por água capaz de submeter uma pessoa ao afogamento pode se tornar um ambiente de risco, é o caso das praias, rios, lagos, represas, piscinas e até quedas d'água como nos chuveiros caseiros, por exemplo.

Assim, ambientes públicos formados por água em que as pessoas utilizam para lazer, trabalho e/ou afazeres domésticos devem ser locais de vigilância para a saúde pública já que se configuram como ambientes passíveis ao risco de afogamento. Isso porque pessoas de todas os tipos tem contato com os meios aquáticos e automaticamente estão exposta ao afogamento que pode ser desencadeado por muitos aspectos de insegurança relativos as características do local (profundidade, correnteza, força motriz, etc), aos comportamentos pessoais e à própria falta de vigilância. Nesse sentido, a comunicação do risco de afogamento é uma medida extremamente importante para a prevenção desse agravo sendo, portanto, uma ação que deve ser planejada pelo serviço de saúde.
Alguns estudos trazem os chamados antecedentes de risco que evidenciam o afogamento como agravo à saúde, pois há um risco iminente de morte, e mesmo se o indivíduo sobreviver, entre os traumas, é um dos que mais causa impacto psicossocial; além disso, a maior parte dos afogamentos ocorre por causas não intencionais e apresenta diversos fatores (ou comportamentos) de risco como o uso de álcool, pessoas menores de 14 anos, baixo nível econômico, baixa escolaridade, falta de supervisão entre outros. Tais estudos evidenciam também que no Brasil, o afogamento é uma das principais causas de morte em crianças e adultos jovens, é estimado que 94% da informação dos incidentes aquáticos seja desconhecida e, devido a possuir uma das maiores áreas espalhada e utilizável durante o ano todo, produz o maior nº de resgastes aquáticos do planeta.

Todas essas informações servem de base para mostrar a importância da comunicação do risco de afogamento. Isso porque, apesar de possuir diversas formas de acontecer, o afogamento pode ser evitado ao se estabelecer um plano em que as pessoas fiquem cientes desse agravo. Com isso, depois de reconhecermos que as crianças e adolescentes são os mais sujeitos ao afogamento, o nosso Plano de Comunicação de Risco é objetivado para propor ações em função desse público-alvo. Essas ações tem o propósito de demonstrar, informar e instruir sobre os riscos que podem provocar o afogamento e o enfoque é discutir práticas e estratégias, propor mudanças que influenciem no comportamento das pessoas e contribuir com a prevenção do afogamento em praias, rios, represas e piscinas.
Referência:
David Szpilman. Afogamento .Rev Bras Med Esporte Vol. 6, Nº 4 – Jul/Ago, 2000.

